domingo, 21 de outubro de 2007

MASSAGEM BIODINÂMICA

MASSAGEM BIODINÂMICA
TERAPIA PSICO-CORPORAL

Terapeuta: Assunção Grave - Terapeuta Psicocorporal
Informações: 96 568 32 90


“Há uma vitalidade, uma força anímica, um impulso, uma energia que é traduzida por ti em acção. E como és única, porque nunca haverá ninguém igual a ti, essa expressão é única. Se a bloqueares, ela nunca existirá em qualquer outra forma... o mundo ficará privado dela. Não te compete a ti avaliar quão boa é, quão valiosa ou em que medida se compara a outras expressões. Compete-te manter a sua autenticidade, manter o canal aberto”.
Martha Graham

Muitas pessoas na nossa cultura olham para os seus corpos apenas como um auxiliar mecânico, como uma sobrecarga quando ele vai mal. O que se passa no seu corpo “apenas acontece por ele próprio”, é automático, “não tem nada a ver comigo”. As suas tensões permanentes, as suas posturas descaídas e deformadas nada significam, até que lhes provoquem dor. “Alma” e “Corpo” foram separados.
Algumas pessoas não conseguem visualizar o seu próprio corpo, e negam as suas sensações físicas. Ainda pior, durante séculos com o tabu da sexualidade, o corpo é muitas vezes causa de embaraço, algo de que se tem vergonha.
Com as nuances do discurso biodinâmico podemos suavemente levar a atenção dos nossos clientes para os seus corpos, para os seus movimentos e para os seus sentimentos.
Quanto mais intensamente uma pessoa se reconhece a si mesma no seu próprio corpo, mais intensa se torna a noção de si própria.
Conforme ajudamos um cliente a ficar mais desperto para o seu corpo e todas as suas mudanças, pequenas e grandes, ele começa a achar o seu ser físico, fascinante e significativo.
Passo a passo identifica-se gradualmente com o seu ser físico. O seu corpo já não é um sistema mecânico. O seu corpo é cada vez mais sentido como totalmente pessoal. “As minhas tensões, a minha energia, o meu braço, não são somente algo em mim, não são só uma parte de mim ou uma parte do meu corpo. “Ele (o corpo) realmente é eu, todo o meu corpo é eu”. A separação começa a curar-se.
Na nossa cultura demasiado mental as pessoas tendem a pensar que “EU” é únicamente o que sei, sinto, decido e penso; e que qualquer coisa fora do meu controlo ou conhecimento “não sou realmente eu”.
Gradualmente percebemos que temos a escolha para dizer sim ou dizer não ao movimento da nossa energia: para colaborar e guiar, ou opondo-nos e bloqueando ao que a nossa energia tentar fazer. Descobrimos que ser forte significa viver harmoniosamente com a energia dentro e fora de nós; ser flexível o suficiente para passear nas ondas da nossa energia e manter a nossa auto-direcção, vivendo activamente as nossas vidas.
Quanto mais aprendemos a confiar na nossa energia, mais podemos ousar deixarmo-nos aventurar para além dos níveis do quotidiano, das experiências normais aceites, para além daquilo que conseguimos explicar ou nomear.
Ao confiar na energia – ao confiar no “deixar acontecer” – somos levados para o desconhecido. Alcançamos o fundo da nossa individualidade bem como os níveis universais dentro do nosso ser.

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